No poem, ever more,
Will be a happening:
We now write more, but for
A world that's lessening−
This public in the desert,
Made solely of our presence,
Some poor St. Johns who preach
To creases of their tunics,
A desert owned by each,
Or dogs in endless touse
Inside an empty house.
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This is a translation of a poem by Alberto da Cunha Melo:
Casa Vazia
Poema nenhum, nunca mais,
será um acontecimento:
escrevemos cada vez mais
para um mundo cada vez menos,
para esse público dos ermos
composto apenas de nós mesmos,
uns joões batistas a pregar
para as dobras de suas túnicas,
seu deserto particular,
ou cães latindo, noite e
dia,
dentro de uma casa vazia.
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